Investir em Ouro ou Aplicar na Poupança!

Os Problemas da Poupança

 

A poupança é a aplicação financeira mais popular entre os brasileiros. Porém, nos últimos meses, muito vem se falando sobre os saques recordes da caderneta. No acumulado do ano, até maio, os saques superaram os depósitos em R$ 32,2 bilhões.

 

A constante elevação da taxa básica de juros, que torna outros investimentos de renda fixa mais atraentes, e uma inflação longe da meta de 4,5% ao ano, explicam essa fuga dos investidores da poupança. Com uma inflação nessa magnitude, investir na modalidade significa perder dinheiro.

 

Além disso, uma pequena parcela de poupadores concentra a maior parte dos recursos e, logo, um movimento de saída destes investidores da aplicação financeira gera um forte impacto na captação das cadernetas.

 

O que preocupa em relação à poupança não é a possibilidade de confisco, mas sim o quanto ela rende. A poupança rende pouco. Atualmente, seu rendimento está abaixo da inflação. Ou seja, quando você investe na poupança, o rendimento que obtém não é capaz de manter nem mesmo o poder de compra do seu dinheiro.

 

Em resumo, apenas as pessoas que não entendem nada de investimentos, e que por isso tem medo até de ouvir falar em finanças, deixam seu dinheiro guardado em cadernetas de poupança.

 

É verdade que devemos ter uma reserva financeira com alta liquidez, como as contas de poupança, equivalente a 6 meses de despesas, para utilização em situações de emergência. Contudo, o restante do nosso patrimônio deve estar aplicado em diferentes tipos de investimentos, como títulos da dívida pública (Tesouro Direto), ações de boas empresas, imóveis e, claro, metais preciosos.

Então Como Fica o Ouro no Cenário Atual? 

 

O ouro, assim como qualquer outra commoditie, faz parte do grupo de investimentos de renda variável, ou seja, não possui nenhum retorno garantido. Mas então qual é a vantagem de se investir em ouro?

 

A principal vantagem é que o ouro, por ser um metal precioso, não sofre influência do tempo, das crises políticas e econômicas, além de não depender de boa gestão, como no caso de uma ação de uma empresa, para manter seu valor.

 

É claro que o preço do metal varia em ciclos, conforme aumenta ou diminui a oferta e a demanda. Geralmente seu preço sobe quando há uma crise econômica ou política, pois os investidores levam seu capital para investimentos mais seguros, fugindo do mercado de ações e tirando seu dinheiro dos bancos quando há algum risco de falência ou insolvência.

 

Quando a economia volta a ganhar a confiança dos investidores eles tiram uma parte maior do capital para alocar em investimentos mais arriscados, já que diminui a aversão ao risco, assim o mercado de ações volta a subir até que haja uma nova quebra de confiança.

 

No período de 2000 até 2010 o ouro apresentou forte alta nos preços, chegando a superar os $1,800.00 a onça. A partir de então está em tendência de queda, valendo atualmente (abr/2018) pouco mais de $1,300.00.

 

O preço do ouro está tão baixo que várias mineradoras estão chegando no seu limite de operação, pois o custo de extração está quase no mesmo patamar do preço praticado no mercado. Caso o preço continue em queda e passe a barreira dos $1,000.00, várias mineradoras serão obrigadas a parar a produção, levando a uma queda na oferta e o consequente aumento do preço.

 

Por todos estes motivos, este é o momento ideal para iniciar a compra do metal e criar sua própria reserva de valor, já que a demanda continua crescendo e a quantidade disponível no mercado tende a diminuir, seja pela escassez, seja pela queda já acentuada no preço e a consequente paralização da produção pelas mineradoras.

Mas Como Posso Investir em Ouro

 

Há algumas maneiras de se investir em ouro. Uma delas é comprar o metal por meio de joias.  Entre as vantagens está a facilidade do modelo. Com o dinheiro na mão, é simples entrar em uma joalheria e comprar a peça desejada. Além disso, é fácil de guardar e pode ser utilizada pelo seu proprietário. No entanto, é importante ressaltar que há a necessidade de avaliação da qualidade da joia na hora de vendê-la e a correlação com o preço do ouro não é forte, por isso, muitos especialistas não recomendam o investimento.

 

Outra forma, indicada para quem não deseja guardar o metal em casa, é por meio de fundos de investimento. Práticos, exigem apenas que o interessado se associe à corretora ou ao banco e transfira o dinheiro para o fundo. O ouro costuma apresentar alta rentabilidade em situações de crise e pressão inflacionária, além de ter demanda considerável. Por ser uma reserva de valor, é uma opção de investimento a ser considerada por quem procura segurança.

 

Por último, para quem não confia nas instituições financeiras e quer guardar o seu ouro em casa, debaixo do colchão, em um cofre ou mesmo enterrado em um baú, como faziam os piratas, pode adquirir cartões, barras ou moedas de ouro. A vantagem desta modalidade com relação à compra de joias é que você pagará pelo peso e não pela beleza, o que deixa a joia muito mais cara. Já a vantagem em relação ao fundo de investimento é que você não corre o risco de perder seu capital em caso de falência do fundo ou confisco do governo.

 

Contudo, existe uma forma alternativa em que, além de adquirir cartões de ouro, pagando pelo peso, para guardar em casa e montar sua reserva de valor, você pode revender cartões para seus amigos e familiares, ou mesmo montar uma equipe de vendas e ganhar comissões a partir dos negócios realizados. Tudo isso de forma online, sem sair de casa.

 

Aí é que entra em cena a Karatbars, uma empresa especializada em negociação de cartões de ouro. Para saber mais sobre o modelo de negócios leia o artigo Como Investir em Ouro através de um Plano de Marketing e obtenha a resposta para suas dúvidas.

 

Um abraço e até o próximo artigo! ;-)